sábado, 19 de julho de 2008



Espera
As coisas acontecem.
O tempo passa,
mas elas não se esquecem.
E a espera, cansa,
parece que não passa,
perde-se a força e a esperança.
À muito que tudo se passou,
à muito que tudo acabou,
mas, sinceramente nunca pensei,
que isso me afectasse.
Apenas, não tive calma, não esperei,
o que quererias que fizesse? Que mostrasse!?
Tentei esperar pela altura certa,
mas, à momentos em que a verdade aperta.
Em que a sensibilidade não aguenta,
esperei, mas à coisas que uma pessoa não enfrenta.
Ninguém entende, que eu apenas queria amar,
por muito que me custe, a vida implica saber esperar.
Por vezes, esperamos uma coisa e temos outra,
todas as consequências, são causas das nossas escolhas.
A espera cega, incoerente, desgastante e insensível.
Esperamos, sentimos, algo que não é visível.
Porque esperar também magoa? Porque a mágoa, tem um longo tempo de espera?
Para passar, para nos levar, para nos mostrar, que esperar, já era…


Esse Amor
Escondo –me, atrás do medo.
Esse amor, que só eu vivi, em segredo.
O tempo, que passou, passou
e na verdade, nada mudou.
À quem quer e pode, quem pode e não quer.
Esse amor, que só eu amei, por uma mulher.
O amor, sem querer nasce e cresce.
Esse, que perante mim, se enaltece.
Esse amor, estranho, que magicamente aparece.
È especial, intenso, estranho, conflituoso…
Confundo-me, por ser demasiado tenebroso,
e depois de tudo, olham-me com um ar de gozo.
Amor, que só eu sinto,
esse amor, será em vão?
De mim, apodera-se uma sensação,
de vazio, não minto.
E quando olho para o meu coração,
vejo uma grande confusão.
Amor, que me perde, eu perdido, não encontro uma solução.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um obrigado pelo comentário e pela visita...volte sempre que quiser..

abraço Bruno Fumega