quarta-feira, 21 de maio de 2008

tempos


Tempos menos bons

Momentos, alturas, em que a família anda desanimada.
Por mais positivos que sejamos, sentimos tudo e ao mesmo tempo não sentimos nada.
Pensamos que queremos, pensamos que sabemos.
Tempos menos bons, em que não vemos,
o que se passa. Não reparamos, não entendemos.
E atrapalhados, não medimos o que fazemos.

Dificuldades, que testam, a nossa força emocional.
Tempo, em que pensamos que está tudo bem, mas está tudo mal.
Sentimos a necessidade de um abraço, só o desprezo aumenta.
Tempo, que o coração chora e a sensibilidade não aguenta.
Por mais que haja força, a tristeza derruba qualquer pilar da nossa resistência.
Só peço, um pouco de força, um pouco mais de, equivalência.

Tentamos falar, mas não conseguimos exprimir-nos,
muito vemos, com pouco nos entristecemos, com pouco desistimos.
Perde-se a energia para continuar, a vontade de seguir.
Não existe determinação para nada, nem mesmo para sorrir.
Um mau estar, pessoal e profissional, que afecta quem nos ama.
Nestas alturas, a alegria, é um gesto que a personalidade imana.

O nosso andar destroçado, o nosso caminhar encruzilhado.
Tempos de perdição, de demasiada inocência.
Falta-nos o querer, a calma e a experiência,
porque quando vemos que o nosso coração, é uma potência.
Sentimos o amor, a felicidade, o significado.
Que a importância nos dá, por todo o tempo passado.
Seja mau ou bom, o que interessa, é que o problema já foi superado.

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