Vozes
Dum lado, a voz do bem. Do outro, a voz do mal.
Vozes que me perturbam. Não é normal.
Ter vozes, que parecem querer controlar-me.
Quando eu não consigo expressar-me.
Perco-me, por me importar com coisas inúteis
Dessas vozes, oiço quereres tão fúteis.
Fazem-me passar por coisas, que dão comigo em louco.
Apoderado por essas mesmas vozes, que pouco a pouco.
Me dão voltas às ideias, à espécie de decisões.
Ouvindo vozes estranhas, tenho grandes visões.
É como ter uma corda em cada mão.
Em que a sua força, é superior à minha deliberação.
Dum lado, o certo. Doutro o errado.
Sinto-me preso, condicionado.
Porque da liberdade terei abusado.
Tanto abuso, que me tornou recluso.
Da minha própria mente. Que me transforma em 2 pessoas.
A simpática, alegre e viva. Do outro a pessoa, perturbada, só e desiludida.
Cenas, episódios, grandes fitas que ditam a minha espécie de vida.
Estou farto de tanto barulho, de tanta confusão.
Vozes que originam uma enorme convulsão
de reacções. Que me agridem, que me aniquilam.
Todas estas vozes, vocês nunca as ouviram. . .
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