domingo, 14 de junho de 2009

«se eu viver dessa luz, q apaga a noite em mim?»



Pergunto-me

Perguntaram-me quem tu eras,
como eras e de onde eras.
Á pessoas mentirosas,
mas será que à pessoas sinceras?
Até que ponto, pensamos que a vida é um mar de rosas?

É então, que alguém me responde
mas eu não sei como, nem de onde
esse alguém me responde.

Parece que oiço, uma voz suave e de embalar.
Será que és tu mãe? Será que és tu?
Pergunto-me, o que me quererás falar?
Então apareces, como um anjo, para me ajudar.



Any bee

Gostava de te dizer,
porque estou assim.
Não consigo, este é o meu ser
que muitas vezes fala por mim.

Custa-me quando me ligas
e eu permaneço calado.
Poderei deixar no ar, intrigas.
Eu sou assim, não é querer estar distanciado.

Á dias em que a estranheza me invade.
Talvez porque a estranheza me persuade.
Mas sabes, que te direi, a verdade.
Este sou eu e esta é a minha personalidade.

Muitos me comparam ao velhote
do monte, que vive só com o seu cachalote,
numa barraca de chapas e de barrote.
Velho, estranho e escritor.

Eu não me comparo, apenas penso que esta é a forma como vivo,
nada mais.