terça-feira, 2 de junho de 2009

o que procuramos?


Procuramos um futuro,
ou um lugar seguro
para a nossa sobrevivência?
Num meio cada vez mais duro.
Nas ruas vejo a violência
lido com a efervescência
de uma juventude que não sabe viver a adolescência.
Sem pensar em qualquer consequência
consigo imaginar um futuro e a eminência de uma decadência
da decadência à inconsciência da irreverência.

Politica aplicada, incompreendida, corrupta e inadaptada
a uma sociedade comodista, que não consegue ver nada.
E a democracia ilude com uma liberdade de fachada.
Sente-se a revolta, quer-se a revolta, mas a voz está calada
e pela calada, a revolta procura ser silenciada.
O que procuramos, englobar a vida numa vida já antes designada?

Temos ilusões, vivemos alucinações.
Por vezes parece que perdemos as nossas sensações
e muitos dos nossos comportamentos são provocações
que não têm razão ou algum tipo de fundamentações.
O futuro fecha-nos as portas, o presente tranca os portões.
E então, pensamos coisas, tentamos fazer previsões.
Aí, os prédios ter-se-ão tornado prisões,
as prisões serão bairros de lata sem condições
e os bairros de lata uma fonte de infestações,
escolas serão quartéis de capitalistas desenfreados
e nós seres extra-consumistas, tornar-nos-emos conformistas e seremos ignorados.

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